
A decisão é do dia 6 de julho, mas a informação foi divulgada nesta sexta-feira (15). Conforme informações do Tribunal de Justiça, o suspeito e a vítima reataram o casamento em 2013 após terem ficado quase quatro anos separados.
A denúncia do Ministério Público afirma que o réu premeditou o homicídio de Heidy e, na véspera do crime, levou os dois filhos do casal para a residência dos avós em Gurupi com o propósito de consumar o delito.O magistrado determinou que o réu aguardasse o julgamento em liberdade. Porém ainda não há data para o júri, pois cabe recurso contra a decisão no Tribunal de Justiça do Tocantins.
Exames
Os exames feitos pelo Instituto de Genética Forense de Palmas comprovaram que material coletado na mão da professora coincide com a genética do marido. O resultado mostrou indícios de que a professora teria tentado se defender das agressões do marido antes de morrer. No corpo do suspeito, a polícia encontrou arranhões, que teriam sido provocados por Heidy.
Para o delegado responsável pelo caso João Sérgio Vasconcelos Kenupp o laudo comprova o envolvimento de Allan no homicídio.
Em sua defesa, o réu negou a autoria do crime e pediu para não ir ao júri alegando não haver "provas contundentes" contra si, além de reforçar "a fragilidade dos elementos probatórios".
Perante dos jurados, o réu responderá por homicídio duplamente qualificado, por ter sido praticado por motivo torpe e sem possibilitar de defesa da vítima. Ainda conforme o TJ, a professora foi atacada enquanto dormia, segundo a denúncia, e depois de atingida tentou se arrastar para fora do quarto.
Informações: G1
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